domingo, 17 de julho de 2011

E a estreia do Brasiliense, hein?

Achei que a estreia do Brasiliense, apesar da vitória, foi abaixo da crítica. Tudo bem que é o início de um trabalho, de uma competição, que tem fama de ser assim com muita pegada. Mas nada disso impede uma equipe de apresentar um futebol mais vistoso. Não está no regulamento que é proibido jogar bem.


O resultado de 1x0 para o Brasiliense foi injusto. O Madureira foi melhor numa avaliação ampla. Não marcou seu gol por duas razões bem simples: o goleiro Welder foi muito feliz e fez defesas importantíssimas. E os atacantes do time carioca mostraram muita deficiência nas finalizações.

Pelo lado do Jacaré, elogios da minha parte só para três jogadores: o goleiro Welder, o volante Ferrugem e o atacante Diego Lira. Sobre o Welder eu já expliquei. O garoto Ferrugem não foi brilhante, mas qualquer coisa que ele fizesse ontem seria o suficiente para se destacar naquela partida. O Diego Lira jogou pouco tempo, mas deu uma boa movimentação ao ataque e até sofreu a falta que originou o gol do Padovani, que fez apenas o gol em cobrança de falta, porém, fez tudo que o time precisava para comemorar os três pontos.

O técnico Marcos Soares agiu corretamente ao tirar o meia Fabiano Gadelha ainda no primeiro tempo. O cara não jogou nada, errou tudo que tentou. Irreconhecível. Ruy Cabeção fez uma partida fraca, ainda está fora de forma. Mas demonstrou vontade. Entretanto, só isso não basta.

O capitão Deda vem sendo criticado pela torcida. E merece ser criticado pelo momento que vive. Não agüenta acompanhar o ritmo dos demais. Mas não vejo nenhum jogador no elenco que possa fazer algo melhor do que ele naquela posição. Tezeli, Valdo? Não aguento!

O que eu vou falar do Tuta, hein? Acho que não tenho muito a falar. Resumidamente foi um fiasco. Tem que treinar muito. Está gordo, cansado e não se movimenta. O técnico Marcos Soares disse que ele segura dois marcadores. Isso é verdade, mas é só isso e nada mais. Não é muita coisa. O Djavan parece folha seca. Movimenta-se conforme o vento. Não demonstra objetividade nas tentativas. Precisa decidir o que quer: jogar para ele ou para o time.

No Geral, a estreia ficou abaixo da crítica, mas senti que o time vai crescer durante a competição. O que a maioria dos jogadores precisa é de ritmo de jogo e isso só se adquire jogando. Não tem outro caminho. No próximo sábado, a equipe vai encarar o Marília, no interior paulista.

Ao final do jogo eu questionei um jogador do Brasiliense sobre a estreia do time na terceirona. Ele me respondeu. “Série C é isso mesmo”. Senti que o cara estava contente. Porém, quem se contenta com o que tem hoje, não poderá reclamar do que lhe faltará amanhã.

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