André Andrade (direita), advogado do Brasília |
O Atlético Ceilandense foi enquadrado no artigo 214 – que trata da escalação irregular de jogadores –, e foi punido com a perda de 13 pontos e multado em R$ 9 mil, pela escalação irregular do atacante Michel em três rodadas do Candangão deste ano.
Assim, o rubronegro, que havia somado apenas 15 pontos na competição (6º), ficou com um ponto negativo na tabela, sendo rebaixado à Segunda Divisão. Em contrapartida, o Brasília, que havia sido rebaixado dentro de campo juntamente com o CFZ (7º), acabou sendo beneficiado e recuperou o direito de permanecer na divisão de elite, invertendo-se de posição com o clube infrator.
O Brasília foi, recentemente, comprado por Luiz Carlos Alcoforado, que seria advogado do governador do DF, Agnelo Queiroz, por uma suposta quantia de R$ 800 mil.
Ao final da sessão, alguns dirigentes do Atlético Ceilandense bateram boca com os auditores na saída do Tribunal. “Vocês envergonharam o futebol de Brasília com essa decisão”, disparou o presidente do clube rubronegro, Marcelo Cruz.
Enquanto isso, pelo lado do time colorado, o advogado André Andrade não quis comentar o resultado e limitou-se apenas a uma frase. “Coloca aí que o campeão voltou”. O Brasília é o segundo maior detentor de títulos candangos, com oito conquistas. O Gama é o maior vencedor, com dois troféus a mais.
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